O encerramento da I FLIC aconteceu no primeiro domingo de dezembro, dia 2, no Parque da Criança
“O que eu ouvi de todo mundo é que Campina Grande estava precisando de uma feira literária”, contou Samelly Xavier, escritora e organizadora da FLIC. Com 5 dias de Feira Literária, a FLIC fez seu encerramento neste domingo (02/12), no Parque da Criança, com lançamento e venda de livros, além de música, declamação de poemas e oficinas para todas as idades. ‘Dos Versos do Cavalo Marinho ao Corpo Brincante’ foi uma oficina muito procurada pela criançada na manhã deste domingo. A oficina que utiliza da música para trabalhar o espaço do tempo da dança, tem o objetivo de fazer um jogo para as crianças criarem cenas a partir dos versos do cavalo marinho. Ministrada por Wexyza Ferreira, ela também aproveitou a oportunidade para lançar seu livro ‘Ambrosinho em busca do cavalo Marinho’ na feira literária.
Para o público adulto, uma oficina que preencheu as vagas na roda de conversa foi o “Café com Web”. Organizada por Paulo Souto Maior, o objetivo principal foi reunir as pessoas da cidade que produzem e/ou assistem canais na internet relacionados à literatura. “A ideia é reunir todos e trocar experiências, dicas de leitura e entender como o público recepciona esse segmento, como isso gera uma popularização da leitura”, explicou Paulo.
No espaço do Parque da Criança também foi possível encontrar um projeto da Escola Municipal Tertuliano Maciel do município de Queimadas, que desde 2017 tem como objetivo publicar textos de alunos, professores, pesquisadores, escritores e alunos de graduação na revista Tertúlia que já está na sua terceira edição, este projeto ficou entre os dez melhores projetos literários, em um dos eventos mais consagrados da literatura, o Prêmio Jabuti.
A Feira foi um local importante para o compartilhamento de leituras, artistas e também para expandir o negócio de Neto Gonçalves. Ele, da cidade de Cajazeiras, vende livros há 12 anos e contou que a feira superou suas expectativas, mas expôs sua opinião à respeito do incentivo do Governo do Estado: “É interessante que as escolas da cidade também visitem a Feira, a fim de buscar e trocar experiências”.
Tem gente que gostou tanto que não foi só um dia para a FLIC. Vestido com a camisa da leitura, o professor de geografia, João Ximenes exalta a importância da ampliação do universo da leitura entre as crianças e adultos: “Olhando para Campina Grande, uma cidade universitária, víamos algumas ausências, dentre elas estava a feira literária, e a FLIC veio para suprir essa ausência e trazer uma nova marca de identificação com a educação e formação do indivíduo”. Contudo, ele mostrou ter gostado do primeiro evento na cidade e espera pela segunda edição em 2019.
O encerramento da I FLIC contou com a plantação de mudas no parque, simbolizando a semente da poesia. Mas os planejamentos para a próxima edição já estão a todo vapor. Cerca de 300 à 400 pessoas passaram pela FLIC por dia. “O evento foi pensado com muito carinho e amor gerando esse sucesso logo na primeira edição, superou as expectativas do público, que sentia a necessidade de uma feira literária na cidade, trazendo autores e escritores. Na próxima edição (2019), pretendemos fazer parcerias com outras feiras literárias de diversos estados", encerrou Samelly.
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